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Neste dia 28, projeto Ilha da Cultura comemora seu 3º aniversário

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Projeto pioneiro na cidade e que na época de seu surgimento despertou atenção em outros estados hoje é uma referência cultural na parte “alta” da cidade e que graças ao apoio de parceiros se mantém em funcionamento




Na tarde deste sábado (25), em clima festivo foi comemorado antecipadamente o 3º aniversário de funcionamento da Ilha da Cultura, biblioteca - “Biblioteca Comunitária Professora Martha Ribeiro Alves”, pública no sentido amplo da palavra, nascida do sonho de um jovem guaranesiano – Leandro Andrade, que se dispôs a levar cultura e literatura até onde ela deveria chegar, aos bairros.
Com pipoca, algodão doce e refrigerante foi comemorado mais este aniversário, onde com a presença de inúmeros frequentadores da Biblioteca, mais uma vez ficou evidenciado o seu caráter sócio educacional, pois era visível o entendimento daquela data, o seu significado e a batalha vencida até então, para ali se chegar.
Conheça um pouco da história:
Tudo começou com a Campanha 'Doe um Livro', em abril de 2007, onde o próprio Leandro distribuiu quatro caixas de coleta em alguns pontos da cidade e alguns cartazes falando da Campanha, com esse trabalho ele conseguiu arrecadar mais de mil livros. Leandro fez também um site da Campanha, assim outras cidades do Brasil poderiam conhecer e doar livros e foi isso que aconteceu: livros e mais livros vieram de todas as partes do país. No mesmo ano Evando dos Santos, do Rio de Janeiro, conheceu o projeto de Leandro e enviou para casa dele dois caminhões repletos de livros, mais de 4 mil livros. Esses livros ficaram na casa de Leandro, e a 'biblioteca' funcionava lá mesmo. Como o objetivo do jovem era montar a biblioteca na comunidade do Bairro Bom Jesus, ele começou a buscar recursos para abrir esse espaço enviando o Projeto para a Prefeitura e para as empresas da cidade.
No meio do ano de 2008, Leandro conseguiu fazer uma grande parceria com Mauro César da Silva, do Grupo Máscaras dando personalidade jurídica ao projeto.
Como não conseguiu viabilizar um espaço via poder público, ele reafirmou a ideia de biblioteca comunitária e no final de 2008, algumas empresas apadrinharam o projeto e começaram a financiar os custos do espaço, como aluguel , água e energia elétrica. 
Enquanto uns capitalizam a realidade, outros socializam os sonhos, e socializando esse sonho, Leandro recebeu ajuda para a biblioteca da Fort Farma, Torrefação Mafra, Oros Telecom e Minchillo Materiais para Construção, além do voluntariado jovem do Leo Clube de Guaranésia.
Com a ajuda de empresas, dos voluntários, da comunidade e da família, em 28 de fevereiro de 2009, Leandro Andrade consegue abrir as portas da Ilha da Cultura para a comunidade.
Foi um evento histórico na cidade, pois um jovem de 22 anos, sem nenhuma condição financeira de realizar um projeto desse porte, sem nenhuma ajuda da prefeitura, sem nenhum apoio político ou religioso conseguiu mobilizar algumas pessoas e empresas que acreditaram nesse seu sonho e ajudaram a construir uma realidade. Tudo isso com um só objetivo: levar a leitura e conhecimento à comunidade.
Desde o início do projeto “Ilha da Cultura”, Leandro Andrade tinha em mente homenagear a professora Martha Ribeiro Alves, dando o nome dela àquela Biblioteca que seria um diferencial cultural na cidade e não foi informada a ela (Dona Martha) que a biblioteca levaria o seu nome: “Biblioteca Comunitária Professora Martha Ribeiro Alves”. A professora se sentiu lisonjeada e disse que não via a hora de presenciar a biblioteca inaugurada e funcionando.
Dona Martha Ribeiro Alves escreveu a última página do seu livro da vida em 24 de outubro de 2007, mas tece sua história retratada e sempre revivida na “Ilha”.
Outro fato interessante nessa maravilhosa 'luta literária', é que Leandro ganhou um concurso do Pontos de Leitura promovido pelo Ministério da Cultura, com isso a iniciativa da Ilha da Cultura é reconhecida pelo Governo Federal como Ponto de Leitura e recebeu um Kit que é composto de cerca de quinhentos títulos, um computador, uma impressora, um tapete emborrachado, almofadas, puffs e estantes. Tudo isso para ser usado pela comunidade gratuitamente.
Hoje a Ilha da Cultura conta com mais de 12 mil livros, cerca de 350 são emprestados por mês, e todos eles são disponibilizados gratuitamente, a mãe do idealizador, Luzia Souza, cuida do espaço e atende as crianças todo final de tarde e empresários empreendedores sociais ajudam a manter o espaço, além do Grupo Máscaras que cuida da parte burocrática e da legalidade do projeto.
Como um merecido presente de aniversário o Diretor do grupo Máscaras recentemente na companhia de Leandro Andrade quitou antecipadamente um ano do aluguel do imóvel, sendo o valor obtido junto a MINC a titulo de premiação do Pontinhos de Cultura.
InterativaNews-DS
Com informações da Ilha da Cultura

Ilha da Cultura começa a receber 12 novas revistas culturais

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O Espaço Ilha da Cultura de Guaranésia  passa a receber a partir deste mês um conjunto de 12 revistas mensais. As assinaturas foram feitas pelo MinC (Ministério da Cultura)

A partir deste mês, os acervos de bibliotecas públicas municipais e pontos de leitura vão contar com a assinatura de 12 revistas, feita pelo Ministério da Cultura. Estão sendo investidos R$ 5,2 milhões para a aquisição de 7 mil assinaturas de cada uma das publicações contempladas no Edital de Periódicos de Conteúdo Mais Cultura.

“A seleção pretende popularizar materiais de leitura, estimular o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico, disponibilizando a populações urbanas e rurais, freqüentadoras de espaços culturais públicos, publicações com conteúdos diversificados e de qualidade”, afirma o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura.

Os periódicos que vão compor o acervo das bibliotecas e demais espaços culturais são: Brasileiros, Cult, Viração, Rolling Stone, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Jornal Rascunho, Fórum Outro Mundo em Debate, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos e Almanaque Brasil de Cultura Popular.

Os periódicos que a partir deste mês passam a ser distribuídos pelo MinC devem, obrigatoriamente, desenvolver conteúdo sobre Cultura, Sociedade, Artes, Política e Economia, com ênfase mínima de 35% da publicação para Cultura e Artes.
A Biblioteca passa a receber este mês as revistas: Brasileiros, Cult, Viração, Rolling Stone, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Jornal Rascunho, Fórum Outro Mundo em Debate, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos e Almanaque Brasil de Cultura Popular.


Fonte: Mais Cultura

Vídeo Institucional " Ilha da Cultura " - Guaranésia - MG

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Vídeo Institucional do Espaço Ilha da Cultura em Guaranésia, Sul de Minas Gerais.
Site: http://www.ilhadacultura.org.br
Motion Graphics: Patricia Corrêa - http://www.patriciacorrea.com.br
Locução: Walter Quintella - http://www.locuatores.com.br/quintella

Entrevista com Leandro Andrade e Luzia Souza da Ilha da Cultura - Z9 Notícia

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Entrevista com Leandro Andrade e Luzia Souza
Pela primeira vez, mãe e filho falam juntos sobre as dificuldades e alegrias de manterem a Biblioteca Ilha da Cultura

   
Para Leandro Andrade:
Há quanto tempo existe a Ilha da Cultura?
O projeto existe há 5 anos, mas somente há 3 começamos a batalhar para realizá-lo. Já em 2009 conseguimos inaugurar e concretizar o projeto, inaugurando o espaço Ilha da Cultura. 

De onde surgiu a idéia?
A idéia de montar um espaço cultural e uma biblioteca no alto da cidade surgiu em 2005 quando percebi uma grande necessidade de investimentos por parte pública no setor de Cultura, nos bairros Bom Jesus, Pássaro da Ilha, Renovações e adjacências, além disso, antes da Ilha da Cultura existia apenas a falta de acessibilidade a uma biblioteca, então tive a idéia de criar um Espaço de Inclusão Sociocultural, visando à inclusão social e cultural, através do acesso a informação, a leitura e a formação de leitores. 
 
Como foi o caminho percorrido? Encontrou apoio? De onde partiu o sonho de uma biblioteca comunitária?
Em Abril de 2007, quando começou a campanha “Doe um Livro”, apresentei o projeto da Ilha da Cultura a quatro empresários de Guaranésia, pedindo um espaço em seu estabelecimento para que eu pudesse colocar as caixas de coleta de livros. Nenhum desses empresários se recusou a fazer parte desse sonho e ficaram muito animados com a iniciativa. Então distribui essas caixas de coleta nesses pontos estratégicos da cidade, que foram Gazeta Regional, no Salão Arte e Beleza, no Banco do Brasil e no Allan Supermercado. Distribui também pelos comércios e ruas da cidade cartazetes, feitos com sulfite mesmo, para divulgar a campanha. Montei também um spot para rádio, e com isso consegui duas inserções diárias na Rádio Rural Nova Guaranésia e na FM Pássaro da Ilha. Ganhei propaganda permanente no Jornal Gazeta Regional. Montei uma comunidade no site de relacionamento Orkut para atrair o envolvimento do público jovem e um site simples, com o resumo do projeto, o andamento do projeto, enquete, fotos, pontos de coleta, e matérias da campanha no jornal e as entrevistas na TV Sul de Guaxupé e EPTV Globo Sul de Minas. Cadastrei o projeto em vários sites de relacionamento de voluntários, agentes sociais e empreendedores sociais, nos quais montei ações pedindo livros e materiais didáticos.
Nesses sites conheci pessoas que me enviaram livros, DVDs educativos, entres outros materiais que serviriam para me animar ainda mais na iniciativa. A campanha chegou a receber material de Guaxupé, Belo Horizonte, Ribeirão Preto e até São Paulo. 

Alguns meses depois Evando dos Santos, do Rio de Janeiro, conheceu meu projeto e resolveu doar à Campanha 4.200 livros. Fiquei muito feliz com a doação, mas o problema seria o transporte desses livros. Com muita dificuldade consegui alguns amigos que me ajudaram no custeio da minha viagem até a casa do Evando, conheci nesse tempo o Paulinho da fábrica de tecidos, que voltava do Rio toda a semana com o baú do caminhão vazio. Então, em duas viagens, com o baú do caminhão cheio de livros, esses chegaram à minha casa. Além de doar uma quantia considerável de livros, Evando se tornou um grande parceiro da Ilha da Cultura.
No meio do ano de 2008, eu consegui fazer uma grande parceria com Mauro César da Silva, do Grupo Máscaras, agora, o projeto Ilha da Cultura tinha uma personalidade jurídica, pois até então um grupo que tinha envolvimento com dança e teatro agora também teria com a literatura, se tornando mais completo no âmbito cultural.
Já em 2008, um fato interessante nessa maravilhosa 'luta literária', nós ganhamos o concurso Pontos de Leitura promovido pelo Ministério da Cultura, com isso a iniciativa da Ilha da Cultura foi reconhecida pelo Governo Federal como Ponto de Leitura e recebemos em 2009 um Kit que é composto de cerca de quinhentos títulos, um computador, uma impressora, almofadas, pufes e estantes, esse Kit tem o valor de R$ 23 mil. Tudo isso para ser usado pela comunidade gratuitamente.
Mesmo já tendo conquistado esse prêmio e muitos livros pelo Brasil, ainda faltava o espaço para disponibilizá-los, como não conseguimos viabilizar um espaço via poder público, no final de 2008, algumas empresas apadrinharam o projeto e começaram a financiar os custos do espaço, como aluguel, água e energia elétrica. Infelizmente quase todos eles ajudaram o projeto por um pouco mais de seis meses, outros ainda ajudam eventualmente, mas hoje quem financia o Projeto Ilha da Cultura, sou eu, minha mãe Luzia, algumas empresas que doam uma quantia eventualmente, alguns amigos colaboradores da cidade que contribuem através de um carnê,  a Fort Farma como patrocinadora e  a Oros Telecon que sede o sinal da internet.
 
Por que, até hoje, a Ilha da Cultura não recebeu apoio da Prefeitura Municipal?
De 2007 a 2008 não tínhamos apoio da Prefeitura, pois não tínhamos um CNPJ, já de 2008 a 2010, já tínhamos o CNPJ então não apoiaram por que não queriam mesmo, hoje não temos apoio, pois o Grupo tem um débito com a municipalidade, assim é “impossível” o repasse, mas esse débito já está sendo quitado.
 Depois de tanto tempo, acredito que nunca teremos esse apoio via município, pois infelizmente existem ainda os interesses pessoais, as vaidades, a falta de preparo e a falta de vontade, ou melhor, a vontade existe, mas a de não apoiar, afinal apoiar a cultura não trás mérito pra ninguém, “apenas” oportunidade a um jovem de se tornar um cidadão consciente, de ter em suas mãos soluções para as dificuldades de seu dia-a-dia, a protestar, a saber dos seus direitos, a cumprir seus deveres e a não ser manipulado por essa nuvem corrupta e mesquinha que nos rodeia. Como eu sempre digo: hoje são centenas de crianças e jovens com seus livros na Ilha da Cultura, amanhã serão cidadãos livres e conscientes de seu dever na sociedade e tenho certeza que darão valor e continuidade ao projeto.
 
Para Luzia Souza:
 
Como foi assumir a missão de levar adiante o sonho de seu filho, neste tempo em que ele se encontra em São Paulo?
Para mim, ter  assumido um projeto desta importância, foi um desafio, por que apesar de ter acompanhado e ajudado meu filho desde o início da idéia, na prática, depois do espaço montado, é bem mais difícil,  por outro lado é muito prazeroso, pois, além de estar contribuindo para um mundo melhor proporcionando acesso a leitura a esses jovens e crianças, tem a questão do relacionamento com a comunidade, eu as ajudo de um lado e elas me ajudam de outro. Esse vínculo de amizade que criei aqui na biblioteca vale o esforço que faço para manter a Ilha da Cultura funcionando.

Quais são hoje, suas maiores dificuldades para manter a Ilha da Cultura aberta?

Hoje, infelizmente, a maior dificuldade da Ilha da Cultura é a falta de incentivo por parte pública e privada direcionadas a manter o espaço e às ações que podem ocorrer aqui. Precisamos da ajuda de TODOS para manter esse projeto, das pessoas, da prefeitura, dos governos e das empresas, pois esses mais de 10 mil livros são de todos e para todos e isso sem custo algum para os leitores. Para tudo isso funcionar temos o aluguel, água e energia elétrica e isso infelizmente custa dinheiro. O nosso maior desafio é conscientizar as pessoas, as empresas e o poder público que a leitura é essencial e extremamente importante para o desenvolvimento intelectual da nossa sociedade e que incentivar a leitura em nossa cidade só irá trazer benefícios para todos.
 
Existe uma idéia de uma colaboração em dinheiro de menor valor, o que poderia atrair mais colaboradores. De onde veio esta idéia das contribuições mensais?
Existe sim. A idéia é de um carnê de doações que qualquer pessoa pode se comprometer a ajudar mensalmente e o melhor de tudo é: cada um ajuda com a quantia que pode.
Hoje já temos dezenas de colaboradores e a meta é ter mais e conseguir com isso, além de manter o espaço, comprar material para a biblioteca, fazer eventos para as crianças e ações culturais para a comunidade.

Quantos livros são emprestados em média por mês?
Em média são emprestados cerca de 550 livros por mês e a cada mês que se passa temos um recorde de empréstimos, até hoje já emprestamos mais de 14 mil livros!

Qual o maior público da Ilha da Cultura?
Por mais que não temos um público definido para o nosso projeto, as crianças e os jovens são os que mais buscam livros e pesquisas na Ilha da Cultura.

Onde a Ilha da Cultura consegue apoio hoje para manter suas portas abertas?
Felizmente temos o apoio de algumas pessoas da comunidade, de amigos e algumas empresas como a FortFarma que colabora mensalmente com o projeto.

Como fazer para ajudar a Ilha da Cultura?

É só entrar em contato comigo pelo telefone (35) 8853-2355 ou (35) 8867-2353, ou me procurar na Ilha da Cultura.


O Espaço Ilha da Cultura e a Biblioteca Comunitária Profª. Martha Ribeiro Alves fica à Rua Alfredo de Carvalho. 185, no Bairro Pássaro da Ilha em Guaranésia
, MG.
www.ilhadacultura.org.br
 
 

Entrevista com Leandro Andrade e Luzia Souza da Ilha da Cultura ao Site Z9 Notícia



Certificado de Participação do Prêmio Vivaleitura 2010

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A Ilha da Cultura recebeu certificado de participação do Prêmio Vivaleitura 2010.

O Prêmio Vivaleitura divulgou os três projetos vencedores da edição 2010. Na primeira categoria do prêmio, Bibliotecas Públicas e Privadas, o projeto vencedor foi o trabalho "Centro Educacional e Cultural Kaffehuset Friele", de Poços de Caldas (MG). Na segunda categoria, Escolas Públicas ou Privadas, o vencedor foi o projeto "Cafeteria Sabor Literário", da cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Na terceira e última categoria, Sociedade, que envolve instituições, universidades, ongs e pessoas físicas, quem ganhou o primeiro lugar foi a iniciativa "Ler para Crer", de Fortaleza (CE). Cada projeto vencedor recebeu a quantia de R$ 30 mil.
O Vivaleitura 2010 também homenageou José Mindlin, empresário, bibliófilo, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e um apaixonado por livros. Mindlin, que faleceu em fevereiro aos 95 anos, doou em 2009 para a Universidade de São Paulo todo o acervo da sua biblioteca, a maior coleção particular de livros do Brasil, transformando-a na biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. O Vivaleitura decidiu que, a partir das próximas edições, o projeto que receber sua menção honrosa será agraciado com uma medalha levando o nome do imortal. A menção honrosa de 2010 foi entregue para a Fundação Dorina Nowill para Cegos, de São Paulo. 

Saiba mais: http://www.premiovivaleitura.org.br/

Por que o brasileiro lê pouco?

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Por que o brasileiro lê pouco?
Revista Super Interessante - Outubro -2010

DIA C - DIA DE COOPERAR - Guaranésia - MG

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DIA C - DIA DE COOPERAR

Pelo segundo ano consecutivo, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG realizou, em parceria com as cooperativas mineiras, o Dia de Cooperar (Dia C). A iniciativa aconteceu em todo o Estado de Minas Gerais no sábado, dia 28 de agosto e comprovou o exemplo de cidadania e solidariedade do segmento. O Sicoob Ruralcredi aderiu à ideia e promovemos um dia com o objetivo de resgatar o hábito da leitura. O evento foi realizado na Praça Dona Sinhá, em Guaranésia/MG das 13:00 às 17:00. Trabalhamos com tendas literárias, bichinhos de bexigas, apresentação da Corporação Musical Santa Bárbara, peça teatral, bale clássico, capoeira e a biblioteca itinerante. Não podemos deixar de lado a carreata que percorreu grande parte da cidade de Guaranésia com o objetivo de convidar mais uma vez a população. Durante a carreata tivemos a presença dos animadores vestidos de personagens infantis distribuindo balas à criançada. Vale ressaltar que todas as apresentações foram voluntárias, pois, ser voluntário é saber compartilhar o que temos de mais precioso: amor, felicidade, sabedoria, conhecimento, tempo e humildade. O assunto foi voltado à leitura. Cada tenda teve um tema diferente sendo eles: gibiteca, fantoches, desenhos e pintura, jogos didáticos e contos de histórias. Oferecemos pipoca e algodão doce durante todo o evento. Em conjunto com o Dia C, desenvolvemos uma campanha para coleta de livros didáticos e paradidáticos. Foram mais de 6.300 (seis mil e trezentos) exemplares arrecadados de parcerias firmadas e também da população guaranesiana e região. Nossas expectativas foram superadas. Pudemos beneficiar duas bibliotecas que estão em construção, a biblioteca do Presídio Guaranésia - Guaxupé e a biblioteca dos Moradores do Bairro da Graminha, Além destas, a Casa da Criança de Guaranésia, a Biblioteca Ilha da Cultura e o Departamento Municipal de Educação receberam uma quantidade simbólica de livros infantis com o intuito de oferecer acesso à leitura àquelas crianças assistidas por estas entidades. Cada livro recebido era uma festa. O trabalho iniciou com a distribuição de caixas nos comércios locais para recebermos os livros. Fizemos a divulgação nas emissoras de rádios locais, em todas as escolas de Guaranésia, mensagem nos rodapés dos extratos dos cooperados do Sicoob Ruralcredi, faixas espalhadas por toda a cidade, entrevistas ao vivo nos programas de rádio e emissora de televisão regional, a qual apresentou uma matéria sobre e projeto e posteriormente o resultado do movimento. O evento contou com o envolvimento da Diretoria Executiva e com os colaboradores do Sicoob Ruralcredi. Tivemos também o apoio de inúmeras instituições que contribuíram para o sucesso do Dia C. Cooperar, um ato de amor. Nossa atitude pode modificar a vida de muitas pessoas. A escolha foi do Sicoob Ruralcredi, o benefício foi de todos!

(release por Sicoob Ruralcredi - Guaranésia - MG / Foto RN)